22 de julho de 2011

[Equador] Cuenca

Cheguei a Cuenca pelas 9:30PM, e após um dia de viagem atribulado ( podem ler sobre essa viagem no post anterior ) e mal saí do autocarro soube que tinha escolhido o destino certo para começar o meu périplo pelo Equador.

Quando saio na manhã seguinte, bafejado pelo fresco ar da montanha para descobrir o centro de Cuenca, considerado pela UNESCO como World Heritage Site, confirmo a minha impressão inicial...estou num sitio especial...





O nome da cidade têm origem na cidade homónima Espanhola de Cuenca, esse curioso facto deve-se ao conquistador Espanhol Gil Ramirez Dávalos que em 1557 ao ali fundar a Colónia Espanhola decidiu homenagear a sua cidade natal.




Cuenca cresceu e desenvolveu-se com os tempos, hoje com os seus 417.000 habitantes ( dos quais apenas 260.000 residem no perímetro urbano )  é a terceira maior cidade do Equador apenas superada por Guyaquil e Quito.

O centro de Cuenca não podia albergar tanta gente e a cidade atravessou o rio, cresceu e modernizou-se, se no centro tudo é tradicional e local, passando o rio levamos um "banho" de civilização ocidental, em Cuenca não falta nada, desde cinemas a fast food tudo é possível encontrar "do lado de lá" do rio.


Os dias têm sido passados á descoberta da tradicional e secular arte dos chapéus do Panamá, sim! os chapéus do Panamá são e sempre foram fabricados no Equador, ficando conhecidos por Panamá devido a localização perfeita da Cidade do Panamá para a sua distribuição e venda, mas sobre isso falarei noutro post, preciso de passar mais uns dias com os artesãos e descobrir mais sobre a história deste símbolo Equatoriano!

21 de julho de 2011

Olá Equador ...

Bananais no Equador

Entrar no Equador fez-me recordar África, mais concretamente as fronteiras Centro-Africanas, aquando da minha estada pelo Perú, excedi o meu tempo de permanência no País, não estava preocupado, pois a lei é tolerante e diz que por cada dia extra o viajante terá de pagar uma multa de 1US$, sendo que tinha 5 dias extra, ao aproximar-me da fronteira preparei os 5US$.

Tudo normal, até ao momento em que sou redireccionado para uma sala onde o "Jefe" numa manobra obviamente executada varias vezes anteriormente me retêm, faz-me perguntas sobre o meu País, sobre o meu trabalho, e eu começo a ter um pressentimento de que de uma forma ou outra isto ia acabar em "contribuições" ...Batem a porta o condutor do autocarro espera apenas por mim, todos os outros passageiros têm os trâmites efectuados, ficamos novamente a sós, eu e "El Jefe" ... pensava manter-me firme e fingir que não entendia o que se estava a passar, tentar evitar a "doação", mas a minha posição era delicada, devido a um problema com os bilhetes e com a agência de viagens o meu nome não estava no manifesto de passageiros e estava na realidade a viajar com o nome de Lilian Velazquez !!!



Facto que "El jefe" fazia questão de me recordar constantemente, isto aliadoa pressão de perder o Autocarro com as minhas malas no seu interior assim como perder o dinheiro que já tinha pago pela passagem, levaram-me a fazer a pergunta chave...Haverá forma de agilizar a minha saída do seu fantástico País?

...chegámos a um consenso e lá entrei no autocarro, nessa fase, não era uma pessoa muito querida no interior do Express Pulman que me levaria a Cuenca!

...Entrar no Equador, bananais rodeiam o Autocarro, as estradas maioritariamente de terra batida, noite dentro chego a Cuenca onde continuo actualmente...a primeira impressão é fantástica, Cuenca tem uma vibra muito especial, tranquila e serena...

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20 de julho de 2011

[Perú] Máncora

...Após 3 meses a trabalhar na cinzenta Lima, precisava de rumar a um sítio onde me sentisse de férias e onde pudesse relaxar... Máncora no Norte do Perú é a meca para os adeptos de Surf e BodyBoard, Sol todo o ano e praias de um azul turquesa a fazer lembrar as Caraíbas.


Tudo aquilo que planeio, regra geral não sai como planeado e, Máncora não foi excepção.Se esperava relaxar e ganhar energias em Máncora isso foi totalmente impossível...Apesar de ter "apenas" 9.000 habitantes e de receber 300.000 turistas ano, Máncora está direccionada para a festa, todas as noites as ruas se iluminam, os locais e turistas saem á rua principal (que é nada mais nada menos que a famosa Estrada PanAmericana) e celebram a vida até altas horas da Madrugada, é impossível dormir em Máncora...


Se o descanso nocturno foi inexistente, a verdade é que deambular pelas praias adjacentes a Máncora durante o dia e contemplar a beleza do Pacifico, em praias repletas de palmeiras e pequenos caranguejos revelou-se uma das actividades mais relaxantes que realizei nesta viagem.



Após 5 dias em Máncora, chegou a altura de rumar ao Equador!

Álbum de fotos Máncora - Aqui !!!