21 de julho de 2011

Olá Equador ...

Bananais no Equador

Entrar no Equador fez-me recordar África, mais concretamente as fronteiras Centro-Africanas, aquando da minha estada pelo Perú, excedi o meu tempo de permanência no País, não estava preocupado, pois a lei é tolerante e diz que por cada dia extra o viajante terá de pagar uma multa de 1US$, sendo que tinha 5 dias extra, ao aproximar-me da fronteira preparei os 5US$.

Tudo normal, até ao momento em que sou redireccionado para uma sala onde o "Jefe" numa manobra obviamente executada varias vezes anteriormente me retêm, faz-me perguntas sobre o meu País, sobre o meu trabalho, e eu começo a ter um pressentimento de que de uma forma ou outra isto ia acabar em "contribuições" ...Batem a porta o condutor do autocarro espera apenas por mim, todos os outros passageiros têm os trâmites efectuados, ficamos novamente a sós, eu e "El Jefe" ... pensava manter-me firme e fingir que não entendia o que se estava a passar, tentar evitar a "doação", mas a minha posição era delicada, devido a um problema com os bilhetes e com a agência de viagens o meu nome não estava no manifesto de passageiros e estava na realidade a viajar com o nome de Lilian Velazquez !!!



Facto que "El jefe" fazia questão de me recordar constantemente, isto aliadoa pressão de perder o Autocarro com as minhas malas no seu interior assim como perder o dinheiro que já tinha pago pela passagem, levaram-me a fazer a pergunta chave...Haverá forma de agilizar a minha saída do seu fantástico País?

...chegámos a um consenso e lá entrei no autocarro, nessa fase, não era uma pessoa muito querida no interior do Express Pulman que me levaria a Cuenca!

...Entrar no Equador, bananais rodeiam o Autocarro, as estradas maioritariamente de terra batida, noite dentro chego a Cuenca onde continuo actualmente...a primeira impressão é fantástica, Cuenca tem uma vibra muito especial, tranquila e serena...

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